TAISY + ALESSANDRO = RAFAELA

Guia Infantil

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ENGATINHAR



Perigos de acidente, chão “sujo” com possibilidade de contágio de doenças, somado à maior demanda de atenção dos pais, vovós ou babás.

Isso tudo está fazendo com que engatinhar fique para trás.
As crianças de hoje estão engatinhando menos do que as crianças de antigamente.
O que é um retrocesso.

E para aumentar essa estatística nada boa, existe hoje no mercado várias cadeirinhas, cadeirões, chiqueirinhos, bebê conforto e carrinhos que deixam as crianças sentadas, enquanto os pais podem fazer o que quiser, pois o pimpolho, estará lá, sempre sentadinho.

Para Sally Blythe, especialista em desenvolvimento infantil, coordenou um estudo em que relacionou a falta de engatinhar com dificuldades em aprender a ler e escrever.

A especialista estudou 70 crianças de 8 a 10 anos divididas em dois grupos, um com crianças apresentando dificuldades na leitura e escrita, e o outro sem queixas no aprendizado.

Ao fim do estudo, percebeu uma diferença significativa: as crianças que não engatinharam ou engatinharam menos, também andaram mais tarde e eram as crianças do grupo que apresentavam dificuldades no aprendizado.

Mas qual relação entre engatinhar e aprender outras questões necessárias? De uma maneira sucinta, o engatinhar apresenta um marco no desenvolvimento da criança e é um exercício motor importante.

A tentativa de “balançar o esqueleto”, mesmo que desordenadamente, estimula a coordenação visual para os movimentos que mais tarde a criança vai usar para ler e escrever, explica a especialista Sally.

Deixe o bebê “ se virar”

Engatinhando a criança desloca os olhos similarmente ao momento de leitura e escrita. Dessa forma, o bebê é estimulado a construir novas ligações neurológicas envolvidas nessas funções, ajudando mais tarde na escola.

O uso excessivo dos artigos modernos que auxiliam os pais a tomar conta dos bebês são um dos vilões do engatinhar. Eles deixam a criança sentadinha impedindo que se movimentem e brinquem livremente com o corpo.

No chão, a criança aumenta o seu campo de visão e o seu equilíbrio, sendo mais fácil descobrir o mundo. Aprende a ter noção de espaço e distância. É uma ação ativa e não passiva como as crianças que ficam nas cadeirinhas. Além de tudo, ajuda a alinhar a coluna, preparando a criança a ficar em pé e andar.

Precisamos saber também que não engatinhar não é fator determinante para que a criança tenha dificuldades na escola. “Alguns bebês que não engatinharam acabam não tendo problemas, enquanto algumas que engatinharam poderão apresentar dificuldades”, afirma Sally.

Dicas

Pense na seguinte situação: seu bebê está em uma cadeirinha de rodinha e deixar cair um brinquedo no chão. Ele não terá a minima chance de pegar o objeto, pois está preso. Ficará totalmente dependente, à espera de alguém para pegar o brinquedo. Péssimo para quem está na fase de descobrimento da vida e aprendizado.



Deixe brinquedos de diferentes cores, texturas e materiais no chão ao lado do seu bebê para que descubra as diferenças.

Não se preocupe se seu bebê não engatinhar. Cada bebê se desenvolve de maneiras diferentes e muitos não passam pela fase do engatinhar, mas precisamos estimulá-los.

Materia da revista materlife maio 2009


http://www.elian.com.br/blog/engatinhar-uma-conquista-do-bebe




rafaela ta com 9 meses hoje...

passa mto rápido mesmo...

ela ta engatinhando aos poucos, faz peixinho com a boca, bate palminha, faz nao nao nao...

coisa mais preciosaaaaaaaaaaaa

te amo filhotaaaaaaaa